🎥 STF
Durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, foi advertido pelo ministro Alexandre de Moraes por apresentar contradições em seu testemunho.(CNN Brasil)
Em sua fala ao STF, Freire Gomes afirmou não ter presenciado qualquer conluio entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, essa declaração diverge de seu depoimento anterior à Polícia Federal, no qual relatou que Garnier teria se colocado à disposição de Bolsonaro para executar ações com esse objetivo. (CNN Brasil)
Diante da discrepância, Moraes interrompeu o depoimento e advertiu o general sobre o crime de falso testemunho, previsto no artigo 342 do Código Penal, que prevê pena de dois a quatro anos de prisão. O ministro enfatizou a responsabilidade do depoente, destacando sua posição de liderança no Exército e sua capacidade de lidar com situações de pressão. (O GLOBO, CNN Brasil)
Freire Gomes negou ter mentido, afirmando que, com 50 anos de serviço no Exército, jamais falsearia a verdade. Ele reiterou que, junto com o brigadeiro Baptista Júnior, se posicionou contra qualquer tentativa de ruptura institucional. (CNN Brasil, UOL Notícias)
O depoimento do general Freire Gomes é considerado crucial na investigação, pois ele participou de reuniões com Bolsonaro e outros líderes militares em dezembro de 2022, nas quais teriam sido discutidas medidas para impedir a posse de Lula. (CNN Brasil)